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CASO DE DISLEXIA

Chegou ao meu consultório um paciente de nome A com 6 anos e na fase de alfabetização.
Ele foi indicado pela escola porque não conseguia acompanhar a classe, sempre com muita dificuldade de memorizar as letras e com falta de atenção e concentração. No consultório o paciente se queixava que não gostava de ler porque "ler cansava muito".
Trabalhamos durante 1 ano com exercícios de concentração, atenção,lateralidade e reeducação pedagógica 2 vezes na semana. No final do ano A estava lendo e escrevendo tão bem quanto os companheiros de classe. Na metade do ano a mãe veio ao consultório dizendo que sua auto estima havia melhorado bastante. Foram 2 anos de acompanhamento terapêutico e a criança ficou liberada dos acompanhamentos.

CASO DE INSEGURANÇA - MEDO

O paciente R chegou ao consultório indicado pelo pediatra com a seguinte queixa:
-"Ele não consegue dormir sozinho à noite, tem medo do escuro e só dorme se alguém ficar ao seu lado".
O paciente tinha 9 anos de idade e começamos a trabalhar um guia para crianças superarem problemas na hora do sono. A família foi orientada para seguir o mesmo método em casa. Após 2 meses, R já estava conseguindo acordar poucas vezes à noite e, com o tempo, raramente acordava de madrugada, até que no final de 4 meses já estava mais independente e auto confiante para encarar os problemas na hora do sono. O paciente R ficou 1 ano com 1 acompanhamento semanal.

CASO DE AGRESSIVIDADE - INTOLERÂNCIA

O paciente M chegou ao meu consultório indicado pela escola. Ele tinha 15 anos e estava no começo do nono ano do ensino Fundamental. Sua mãe relatou que M era muito agressivo e arrumava muitas brigas com os alunos da escola e do prédio onde morava. Já havia sido suspenso na escola por conta da sua impulsividade, pois M era muito intolerante a brincadeiras e críticas dos amigos, professores e parentes. Trabalhamos o aspecto psicológico com todos os sentimentos, dando ênfase para o sentimento da raiva. A raiva faz parte da nossa natureza humana e pode ser positiva ou ruim para nós mesmos e para os que nos rodeiam.
O adolescente foi adquirindo a compreensão de que podemos lidar com a raiva, entender-nos com ela e até expressá-la de um modo saudável e fecundo. Após 6 meses de acompanhamento, com 1 encontro semanal, o próprio M durante uma sessão mencionou que não conseguia ficar mais tão agressivo com os colegas e que começou a mudar depois que começou a frequentar as terapias.
Após 18 meses, M que já estava no ensino médio, tinha vários amigos, estava mais responsável e auto confiante, recebendo assim a liberação dos atendimentos.

CASO DE AGRESSIVIDADE CAUSADO POR DIVÓRCIO DOS PAIS

O menor Ri chegou ao meu consultório indicado por um ex paciente que havia feito acompanhamento comigo.
Ri tinha 11 anos e sua mãe estava muito preocupada porque havia se divorciado a 1 ano e Ri estava apresentando um comportamento muito agressivo na escola e em casa. Já havia recebido suspensão na escola por mal comportamento.Como a maioria das crianças não aceitam a separação dos pais, Ri encontrou a agressividade como forma para colocar a sua tristeza para fora.
Trabalhamos os conflitos, sentimentos, percepção, maneiras eficazes para expressar os sentimentos e o auto conhecimento. Após 3 meses de acompanhamento e encontros periódicos com os pais, juntos e separados, Ri já conseguia conversar sobre o assunto com mais naturalidade.
No final de 1 ano ele já conseguia reconhecer a tristeza como uma "reação" à perda, aprendeu maneiras sadias de expressar os sentimentos com confiança e auto estima, a compartilhar seus sentimentos, reconhecer forças individuais e identificar sistemas de apoio. Ri ficou liberado dos atendimentos

CASO DE INSEGURAÇA - ANSIEDADE

A paciente J, com 8 anos de idade, chegou ao meu consultório acompanhada de sua mãe e indicada pela Pediatra com a seguinte queixa:
- "Ela não quer ficar na escola sozinha. Até hoje eu preciso ficar todo o período da tarde com ela na escola. Desde a hora que ela entra até a hora que ela sai". A paciente apresentava um quadro de muita ansiedade e insegurança. Cada vez que se distanciava da mãe acabava por ter somente pensamentos negativos, o que lhe causava um grande temor, a ponto de ficar pálida, gelada e trêmula. Crianças que se preocupam demais são prisioneiras de seus próprios pensamentos e medos.
Foram feitos trabalhos onde J aprendia alguns métodos para controle dos pensamentos e respiração, além de contenção, exteriorização, demandas competitivas, relaxamentos, arte terapia e livros interativos e de histórias.
Depois de 2 meses de acompanhamento, a mãe de J foi se desligando lentamente, e ao final de 4 meses ela já não tinha mais necessidade de ficar no colégio. Deixava J na porta da escola e ia trabalhar. Ela ficou um ano com acompanhamento semanal e já não precisou mais de acompanhamento psicopedagógico.

CASO DE HIPERATIVIDADE

O paciente D chegou ao consultório indicado pelo colégio com a seguinte queixa:
-"Ele é irrequieto, não se concentra, é desorganizado, o material escolar está sempre espalhado pelo chão, derruba tudo, é desatento e não dá para entender a sua caligrafia."
O menor começou no primeiro ano na clínica com 2 sessões semanais e no ano seguinte as sessões foram reduzidas para uma vez por semana.
No final de 2 anos de acompanhamento, em uma das minhas visitas à escola, a coordenadora mudou completamente a avaliação em relação ao aluno. Disse que ele estava com um excelente desempenho escolar, as notas bem acima da média, com a auto estima elevada, mais centrado, responsável, sociável e participativo. O paciente foi liberado do acompanhamento.

CASO DE TIMIDEZ

O adolescente AC chegou no meu consultório recomendado pela mãe de um ex paciente. AC tinha 16 anos era muito tímido, não saia com os amigos, se sentia infeliz e tinha dificuldade para falar ou abordar as pessoas. Entrava no elevador de cabeça baixa, para não ter que cumprimentar os vizinhos do prédio, onde morava. Não atendia telefone e nem interfone, porque sentia-se envergonhado para falar. Fizemos um trabalho de auto conhecimento e auto conceito; junto com a identificação de todos os sentimentos e como lidar com cada um deles.
Após 5 meses AC já lidava com as rotinas do cotidiano naturalmente, podendo assim ter uma relação frente a situações que antes ele considerava difíceis.
Depois de 2 anos de acompanhamento, AC já fazia compras sozinho, não só atendia telefones como também fazia ligações para os amigos e pessoas e já conseguia tirar dúvidas em sala de aula. Fazia leituras em voz alta e participava de programas beneficentes.


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