Psicoterapia Cognitiva
As representações mentais podem ser entendidas como a relação do homem com o meio ambiente. Baseia-se na teoria da aprendizagem social, ou seja, mostrar à criança/adolescente a forma como ela vê os fatos, quais sentimentos representam e os comportamentos gerados. Em seguida, concientizá-lo das várias formas de interpretações para o mesmo fato, gerando mudanças de sentimentos e comportamentos. O primeiro princípio da Psicoterapia Cognitiva tem a ver com o desenvolvimento de uma parceria entre o terapeuta e a criança/adolescente, em que se promove uma forma de trabalhar aberta e colaborativa, e se destaca e estimula a contribuição importante e ativa da criança/adolescente para o processo terapêutico. A intervenção, a seguir, deve
ser adaptada de acordo com o desenvolvimento da criança/adolescente dentro assim, dos fundamentos do processo da Psicanálise e Psicoterapia Cognitiva. Isso requer que os conceitos e as estratégias da Psicoterapia Cognitiva sejam adaptados de modo a se tornarem compatíveis com o desenvolvimento línguistico, cognitivo e social da criança. A empatia é uma parte importante do processo, e o terapeuta deve demonstrar interesse e tentar compreender o mais completamente possível como a criança/adolescente percebe o seu mundo e os acontecimentos. Criatividade é o processo pelo qual o terapeuta desperta e mantém o interesse da criança/adolescente, uma vez que ajusta cuidadosamente os conceitos e estratégias da Psicanálise e da Psicoterapia Cognitiva aos interesses particulares da
criança/adolescente.